✅ 1. Efeitos do vinho nos dentes:
– O vinho tinto pode manchar os dentes, pois contém pigmentos chamados taninos e antocianinas.
– O vinho (tinto e branco) tem acidez relativamente alta, que pode desgastar o esmalte dentário ao longo do tempo.
– O consumo frequente pode favorecer a erosão ácida e aumentar a sensibilidade dentária.
🦷 2. Papel das clínicas dentárias:
– Dentistas orientam sobre a higienização correta após o consumo de vinho para minimizar manchas e desgaste.
– Clínicas oferecem tratamentos como clareamento dentário ou profilaxia para remover manchas superficiais.
– Podem também dar orientações sobre dieta e saúde oral para enófilos ou pessoas que trabalham com vinho.
🍷 3. Curiosidade cultural:
– Em regiões vinícolas, às vezes clínicas dentárias desenvolvem campanhas ou palestras específicas voltadas a profissionais do setor vinícola, para conscientizar sobre os riscos que o vinho representa para a saúde dentária.
– O vinho tinto contém taninos e antocianinas, pigmentos que aderem ao esmalte e provocam manchas escuras ao longo do tempo.
– Quem já tem microfissuras ou desgaste no esmalte tende a manchar mais rapidamente.
– Tanto o vinho tinto quanto o branco são bebidas ácidas (pH em torno de 3–4).
– Essa acidez desgasta lentamente o esmalte dentário, deixando os dentes mais opacos, ásperos e sensíveis.
– Com o tempo, pode levar à exposição da dentina, causando dor ao frio ou ao calor.
– A alteração temporária do pH da boca pode favorecer o crescimento de bactérias cariogênicas.
– Se não houver uma boa higiene, isso pode aumentar o risco de cáries.
– A erosão do esmalte deixa a dentina exposta, causando sensibilidade ao frio, calor ou alimentos doces.
– A perda gradual do esmalte reduz o brilho natural, deixando os dentes com aparência mais “opaca” ou amarelada.
Não há vinho sem uvas, isso já sabemos. O que pode ser ainda desconhecido para muitos é como é que a fruta se transforma numa bebida tão apreciada. Em grande parte, acontece graças ao contributo do viticultor, o responsável da vinha e da produção da uva. Entre as suas várias tarefas, contam-se a escolha das castas a plantar, os cuidados com as videiras durante o ano e, por fim, a coordenação da vindima. No fundo, nada do que se passa no campo escapa ao viticultor. Os viticultores têm habitualmente formação em engenharia agronómica ou enologia. Não podemos esquecer também a participação de mais agentes na operação da vindima propriamente dita, que pode ser feita de forma manual ou mecânica.
Uma vez colhidas, as uvas vão para a adega, dando-se então início a um processo que depende largamente do enólogo para ser bem-sucedido. É este profissional quem concebe os vinhos e trata da sua produção. Não só aplica as técnicas da enologia nos vinhos que produz, como deixa um cunho pessoal em cada garrafa. Por isso, a sua presença é constante na adega e coordena todas as etapas da produção do vinho: análises, prensagem, fermentação, filtração, envelhecimento e engarrafamento. Estas operações são habitualmente realizadas pelo adegueiro, um dos profissionais essenciais à realização deste processo. A partir daí, o enólogo também pode estar presente, por exemplo, na comercialização dos vinhos.
Antes de o vinho ganhar asas e voar para o mercado, tem de passar por mais uma etapa na adega: o engarrafamento. A importância do engarrafamento do vinho não pode ser descurada. Os enólogos sabem-no muito bem e por isso escolhem cuidadosamente o tipo de rolha de cortiça adequada a cada vinho.
Contudo, para que os enólogos façam esta escolha, é preciso que alguém produza as rolhas e também as garrafas. E é aqui que entra o trabalho de profissionais como os rolheiros e os vidreiros, respetivamente.
Nas garrafas de vinho, o rótulo é essencial para informar o consumidor sobre a origem e as características do que está a beber. Por isso, o papel dos designers é de extrema importância, ainda que a palavra final pertença sempre ao enólogo.
A operação de engarrafamento e rotulagem na adega, embora já muito mecanizado, requer sempre o acompanhamento de vários operadores e analistas de laboratório.
Quando por fim o vinho sai da adega e é comercializado, chega aos restaurantes, onde o consumidor os pode apreciar, ou aos supermercados e garrafeiras, onde podem ser adquiridos para consumo posterior. Todos os dias, os clientes seguram cartas de vinhos e procuram pela bebida que irá acompanhar melhor a sua refeição. Cartas essas que são obra dos escanções.
Também conhecidos por sommeliers, os escanções são especialistas com elevado conhecimento sobre castas, vinhos e harmonizações, sempre de um ponto de vista comercial, dado que a sua função é vender o melhor vinho possível ao consumidor. Para tal, além de criarem as cartas de vinhos, controlam a qualidade e quantidade dos produtos nos estabelecimentos e aconselham o consumidor.
Nas garrafeiras e supermercados, há enólogos que também desempenham um papel importante na prova e seleção do sortido de vinhos e na informação dos mesmos ao consumidor.
Como vê, são precisas várias pessoas para que um vinho chegue às mãos do consumidor, e nem sequer conseguimos abordá-las a todas. Ainda assim, conseguimos dizer que uma só garrafa se faz de muitas mãos e mentes durante meses ou anos de trabalho intensivo. Por isso, da próxima vez que se segurar um copo, pense nas profissões sem as quais o momento que está a viver não aconteceria.