O tilintar dos copos ainda se faz ouvir. Foi em ambiente de celebração que no dia 10 de setembro na Quinta da Pimenteira, situada no coração do Parque Florestal de Monsanto, decorreu mais uma cerimónia de entrega das medalhas Uva de Ouro aos vinhos e produtores premiados. Depois de 5 dias de provas cegas, realizadas por profissionais experientes e criteriosos, o concurso de vinhos torna a elevar a qualidade dos vinhos portugueses.
Ainda que o ano tenha sido atípico e a necessidade de inovação e reinvenção tenha sido maior do que nunca, o objetivo que levou ao nascimento deste concurso manteve-se intacto: o de ajudar o consumidor português, ao dirigir-se à garrafeira das lojas Continente, a fazer uma escolha informada e ponderada sobre qual o vinho a levar para casa. É a junção perfeita entre consumidores bem informados e produtores incentivados a produzir e apresentar vinhos de qualidade.
Para Margarida Malheiro, Diretora Comercial da Carmim, “a importância deste prémio é muito grande porque, mais uma vez, são milhares os clientes que passam pelas lojas do Continente. E aqui o desafio é manter a identidade da nossa região ao mesmo tempo que tentamos corresponder às necessidades dos clientes, responder àquilo que eles procuram cada vez mais. E penso que este concurso é muito importante para se formar os consumidores nacionais que cada vez têm mais interesse, nomeadamente as camadas jovens, em conhecer tudo sobre vinhos.”.
Oito edições passaram e os Prémios Uva de Ouro continuam a “dar cartas” no mundo da vitivinicultura. Com um júri diversificado e carreiras solidificadas neste ramo, a atribuição destas medalhas continua a ter um enorme valor para consumidores, mas acima de tudo para produtores. Mais do que uma medalha, este continua a ser o incentivo para que a produção de vinho nunca pare e para que, de garrafa para garrafa, a vontade de fazer mais e melhor apenas aumente.