Quintas de Melgaço é uma empresa pura e dura ou é algo mais? É uma paixão?
A Quintas de Melgaço é mais do que uma empresa, é uma família que reúne 530 famílias que nutrem uma dedicação extrema pelo cultivo da vinha, pela videira, o que torna esta uva numa Uva de Ouro. Se não houvesse essa dedicação, esse carinho, essa paixão, isso não seria possível.
Quando se fala de Alvarinho fala-se como se não se fala de outra casta, porquê?
A casta Alvarinho demonstra uma versatilidade imensa, desde vinhos mais frutados aos vinhos minerais. Ou seja, há toda uma diversidade que, dependendo muito da localização das vinhas e do terroir intrínseco à produção das mesmas, consegue tirar total partido das potencialidades da casta. O Alvarinho é extremamente versátil, acompanha pratos mais delicados e mais fortes.
O vinhas velhas é um bom exemplo daquilo que um alvarinho pode ser?
O vinho Vinhas Velhas, que foi premiado, é um vinho no qual a uva é produzida numa única parcela, com vinhas com mais de 40 anos, um processo ainda extremamente recente no concelho de Melgaço. É um vinho extremamente delicado, bebe-se com prazer, gole a gole acaba por ser um prazer e um conjunto de emoções que tornam este vinho tão apreciado.
Os prémios que mencionou, e mais em concreto o Uva de Ouro, são uma forma de estreitar a relação com o consumidor?
Sem dúvida alguma que o Uva de Ouro se reveste de uma grande importância para as Quintas de Melgaço. E ao estarmos a divulgar os vinhos das Quintas de Melgaço, estamos a divulgar o território, estamos a divulgar os costumes e saberes locais, ou seja, acaba por se promover todo um concelho. E parabéns também ao Continente porque aposta, acima de tudo, nos produtores nacionais e, neste caso, produtores locais, e conjuga essa promoção a uma sabedoria e informação que é extremamente positiva para todos os consumidores.